Perfumes Vazios!

Da sincronia que falta no espaço adiante,

Tempo que dista a margem dos valores,

Que bem propiciam novos alentos, atos,

Fatos novos, temporariedade do ocaso,

No pique da vez, por outras manobras,

Terra repartida pela falta de luz,

Agruras passantes de passado impróprio,

Fase sem Lua brilhante, opaco descaso,

Singular nas sobras de última mão,

Falseiam-se princípios no rubro rigor,

Estende a jornada de qualquer esperança,

Volta a penúria em todos os sentidos,

Costas viradas, portas fechadas, vergas,

Ingratos de plantão serão os primeiros da fila,

Pedintes exagerados, quando a moeda virar,

Nem adiantam trombetas tocantes, luzes em néon,

Armadilhas de lágrimas ou mesmo peles acetinadas,

O não como retórica esporádica, rarefeito,

Alegorias por apoios atrasados, covas rasas,

Do riso ignoto, lamúrias centrais, ávidas,

Atrás de dádivas ou mesmo benevolências,

Incrédulos passam a cuspir com fúria!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 07/02/2007
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