Encartando!
Sobras de um naufrágio, endireita a vista,
Fragmentos obsoletos boiando na larga,
De repente um foco de luz, um chamado,
Qual ente fantástico na parede ao lado,
O pulsar latente, o toque na mão, suada,
Quantos números cobertos de nuvens, lista,
Só o rosto recebeu aquele novo beijo,
Correu tanto tempo, toda uma vida,
No ágora, sons, cheiros, gostos, liga,
O prazer doce dessa voz, outro desejo...
Romper todas as barreiras, o tempo que se lasque...
Peixão89