Olá Mãe

Estou exausta,faminta,ferida,

E não vejo ilha alguma,

Estou louca,sem teu beijo,sem, abrigo,

Nadarei para onde a dor suma,

Estou há dias neste mar de solidão,

Evejo que não há solução,

E que o mais certo é me render,

Mergulhar no teu olhar,

E pensar que te irei perder,

Mas Mãe escrevo,

Não escrevo por escrever,

Quando escrevo

É uma forma de me tentar libertar,

Dos meus pensamentos mais obscuros,

É uma forma de descarregar,

Os meus pensamentos mais duros,

Gosto tanto de ti Mãe,

Tanto que a alma me dói,

Quando partires a minha alma vai chorar,

Mas no meu coração vais morar,

E Mãe depois quando eu partir,

Para contigo ir ter,

Dá-me de novo teu colo,

Para feliz sorrir,

Quero de ti,

Os beijos que ainda não troquei,

As caricias de que falta sentirei,

Os abraços que não te dei,

As madrugadas que não vivi,

a tua cama vazia que olharei,

Sentindo a tua falta,

Chamar por ti e não te ouvir,

Pois não estavas ali,

Que esse dia esteja longe,

Pois quero-te ter hoje,

E sempre para te ver,

E te amar para sempre,

Quero lembrar-me,

Do teu sorriso,

E imensso carinho,

Mãe eu amo-te tanto,

Escrevo e choro

Nesta saudade que sempre terei,

Quando partires,

Guia-me com teu espirito,

No meu caminho terreno,

Pois no teu colo

Quero adromecer,

Com saudades sentidas,

E da tristeza que sentirei,

A vida viverei

De um grande amor,

Que sinto da minha Mãe querida.

Milay
Enviado por Milay em 13/06/2012
Código do texto: T3722000