CARLINHOS CACHOEIRA
CARLINHOS CACHOEIRA
Vivendo na margem de uma historia errante
A culpa desafiando o arrependimento
Um abraço que asfixia
A escuridão do dia
Dançando com o tormento
Em vez de sorriso um grande lamento
Destino em sentido oposto
Dor e desgosto
Uma perseverança sem esperanças
O efêmero disfarçado
Já usou o que veste agora
Um porvir negro foi a herança
Amigos em extermínio
Corvos e angustia em sua volta
Nem sequer o direito a revolta
Só Deus pode querer te abrir a porta
(Orides Siqueira)