MIRAGEM
Vejo!
Ao longe, entre as palmeiras
Uma praia cansada
Por ela ficaram todos os rastros.
Lembrei-me a vez que eu te vi
Era como um príncipe
Que fugia agitando os cabelos de ébano
Das noites frias de meus sonhos.
Vejo!
A areia sem fim da praia
Marcada de rastros e palmeiras.
Tão longe! Na linha do horizonte!
Mas porém, tão morena e apaixonada
Pelo mar que tece a sua saia.
Em bordados de espumas,
Que se desfazem na minha saudade.
Vejo!
Seu corpo quase desnudo
Caminhando entre a névoa iluminada pelo sol
Naquela praia deserta!
E a brisa que passa leva o meu beijo,
Que desaparece nas ondas revoltas
De teus cabelos negros
E não volta mais, nunca mais...
Vejo!
Dentro de seus olhos
Uma luz abrasante, qual uma chama
Esta luz lembra o sol fulgurante
Que ao contemplar aquece meu corpo
Fervilha minhas entranhas
E me leva de encontro ao amor
Nesta areia sem fim!
Vejo!
Suas forças sobrenaturais
Sentirem a força de minha presença
E fazer do meu amor esse mar,
Que ao tocar a areia
Afoga meus pensamentos.
Me faz beber no cálice do desejo
A doçura febril de teus lábios.
Vejo!
Meus versos fugirem com a brisa
Ao vê-lo partir!
Como os sonhos e a ilusão.
O sol vermelho se perde no horizonte
A onda lava seus passos incertos
Na areia deserta.
Fica o vazio... Foi apenas uma miragem!
( versão reformulada de meu primeiro poema, mais ou menos quando tinha quinze anos ( 1977)- refeito quase trinta anos depois quando voltei de fato a escrever)Vejo!
Ao longe, entre as palmeiras
Uma praia cansada
Por ela ficaram todos os rastros.
Lembrei-me a vez que eu te vi
Era como um príncipe
Que fugia agitando os cabelos de ébano
Das noites frias de meus sonhos.
Vejo!
A areia sem fim da praia
Marcada de rastros e palmeiras.
Tão longe! Na linha do horizonte!
Mas porém, tão morena e apaixonada
Pelo mar que tece a sua saia.
Em bordados de espumas,
Que se desfazem na minha saudade.
Vejo!
Seu corpo quase desnudo
Caminhando entre a névoa iluminada pelo sol
Naquela praia deserta!
E a brisa que passa leva o meu beijo,
Que desaparece nas ondas revoltas
De teus cabelos negros
E não volta mais, nunca mais...
Vejo!
Dentro de seus olhos
Uma luz abrasante, qual uma chama
Esta luz lembra o sol fulgurante
Que ao contemplar aquece meu corpo
Fervilha minhas entranhas
E me leva de encontro ao amor
Nesta areia sem fim!
Vejo!
Suas forças sobrenaturais
Sentirem a força de minha presença
E fazer do meu amor esse mar,
Que ao tocar a areia
Afoga meus pensamentos.
Me faz beber no cálice do desejo
A doçura febril de teus lábios.
Vejo!
Meus versos fugirem com a brisa
Ao vê-lo partir!
Como os sonhos e a ilusão.
O sol vermelho se perde no horizonte
A onda lava seus passos incertos
Na areia deserta.
Fica o vazio... Foi apenas uma miragem!