O testamento - Rondó (François Villon)

Morte, acuso-te de malvada

Pois que roubaste meu amor.

Contudo não estarás saciada

Até que meu mal seja maior.

Já perdi toda a vivacidade:

Que razão teu ato motivou?

Morte, acuso-te a maldade

Pois que meu amor roubou.

Éramos nós um só coração:

Mas se parte dele morreu

Em breve morrerei, e então

Estátua de chumbo serei eu.

Damnus Vobiscum
Enviado por Damnus Vobiscum em 12/06/2012
Reeditado em 12/06/2012
Código do texto: T3719933
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.