presságio de azuis e cinzas
quando as luas não surgirem,
e os sóis, em sustenido silêncio,
não iluminarem palmo que seja de escuridão
lembra meu nome
quando os azuis não se pintarem nos céus,
e os verdes, acinzentados de descuidos,
não se aveludarem mais à flor
lembra meu nome
nada moverá os sentidos de tudo,
os rumos e rancores, em razão de mim:
luas
sóis
céus
azuis
verdes
flores
enfim
nada moverá o destino de si
mas lembra meu nome