SONHOS ESQUECIDOS
 
No auge da vida remoendo lembranças,
De todas andanças, memórias vividas,
Como Sempre na lida, buscando verdades,
Cônscio da efemeridade da própria vida;
Nem sempre colorida, mas sem falsidade,
Com lições de humildade, fé e temperança.
 
Quantos sonhos armados, tidos como certo
Grande parte decerto deixados, perdidos,
Tão sonhos esquecidos, quanta frustração!
Nenhuma conclusão, são da mente banidos,
Vão sendo esquecidos, se tornam ilusão,
Somem na escuridão, se tornam deserto.
 
De sonhos traçados tão minuciosamente,
Quantos sonhos perdidos, agora esquecidos,
Deixo pois de contá-los, quantos se perderam,
Passo então a viver tantos que ainda restam.
 
Sem culpas, sem medos, arrogância ou adornos.
Vim do nada, nada sou... a ele retorno.
 

Walter Peixoto
10/06/2012

Foto: Google

 
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A poetisa Ângela Faria de Paula Lima interagiu assim:
(Obrigado, Ângela pela linda interação)
 


SONHOS PERDIDOS

São memórias de um passado de ilusão
Sonhos perdidos pela vida afora
Tantas verdades caídas pelo chão
Tudo esquecido e mudado agora!

Humildade e temperança é a lição
Colhida na manhã de cada aurora
São memórias de um passado de ilusão
Sonhos perdidos pela vida afora

Vejo agora com grande frustração
O tempo, num segundo, indo embora...
Aonde aquela vida de emoção
Tão almejada nos tempos de outrora?

São memórias de um passado de ilusão...


( ÂNGELA FARIA DE PAULA LIMA)  





 
Walter Peixoto
Enviado por Walter Peixoto em 11/06/2012
Reeditado em 12/06/2012
Código do texto: T3718963
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