NOITE FRIA.

Noite fria, silencio ensurdecedor

Nada se ouve, nada se ver

Só as batidas do meu coração

Se faz ouvir lentamente

No triste compasso do entristecer.

Nem o vento Se deixa ouvir

Nem a coruja hoje passou por aqui

Sinto frio no corpo e na alma

Solidão de quem não está só

Uma taça de vinho tinto aquece a noite.

Cortinas balançam ao sabor do vento

Arrepia a minha pele sedenta de um toque

Meu corpo trêmulo pede o teu

Que se contorce no desejo da carne

E chora o amor que se foi.

Noite fria,silencio ensurdecedor.

Marlene Araújo A POETISA
Enviado por Marlene Araújo A POETISA em 11/06/2012
Reeditado em 22/07/2016
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