Poesia Maldita

Soou grave e grotesco

Uma obsessão sem fim

Um desejo animalesco

Brotou dentro de mim

Suspiro de alegria e satisfação

Comtemplo o vazio da imensidão

Vejo-me absorta em desejos malditos

Minha alma é corroída pelos atrozes instintos

Tenho sede de seu sangue

Vontades antes contidas

Agora não obstante

Tenho uma fome maldita

Penso em suas visceras humanas

Espalhadas pelo chão

Para minha mente isana

Desejo arrancar-lhe o coração

Essa fome maldita, atróz

Que querendo ou não

Habita nas trevas de todos nós

Essa sede profana, essa podridão

Meu desejo se realiza

Vejo em você a minha presa

Beijo seus lábios suave como a brisa

Beijo seu pescoço sem pressa

Enfim posso sentir seu sangue

A escorrer pelas minhas veias

Sinto o sabor de sua carne

Dilacerada pelas minhas presas

Enfim nos tornamos um

Com seu olhos sem vida

Olha o infinito comum

E com isso tenho inspiração para a poesia maldita

kati
Enviado por kati em 06/02/2007
Reeditado em 26/11/2007
Código do texto: T371830