Poesia Maldita
Soou grave e grotesco
Uma obsessão sem fim
Um desejo animalesco
Brotou dentro de mim
Suspiro de alegria e satisfação
Comtemplo o vazio da imensidão
Vejo-me absorta em desejos malditos
Minha alma é corroída pelos atrozes instintos
Tenho sede de seu sangue
Vontades antes contidas
Agora não obstante
Tenho uma fome maldita
Penso em suas visceras humanas
Espalhadas pelo chão
Para minha mente isana
Desejo arrancar-lhe o coração
Essa fome maldita, atróz
Que querendo ou não
Habita nas trevas de todos nós
Essa sede profana, essa podridão
Meu desejo se realiza
Vejo em você a minha presa
Beijo seus lábios suave como a brisa
Beijo seu pescoço sem pressa
Enfim posso sentir seu sangue
A escorrer pelas minhas veias
Sinto o sabor de sua carne
Dilacerada pelas minhas presas
Enfim nos tornamos um
Com seu olhos sem vida
Olha o infinito comum
E com isso tenho inspiração para a poesia maldita