Poderes da terra!

Poderes da terra!

Você fez o silêncio

Vem como oração da manhã

Até que chegou a noite.

Por que calou?

Sumiu sem permissão...

Minha boa gloriosa princesa

Eu saberia descrever o fim

Vinha do nascimento de um novo ser

Inocente feito anjo

Tomemos a música para o acalento

O acalento do anjo

Temos a poesia para o momento

O momento do anjo

Temos a alegria, escondida

do dia e da noite

Alegria da terra.

Cadê a paixão?

Criaturas fictícias tão reais

Você, eu e os anjos.

Amor de olhar

Quero a ousadia

Quero a magia

Para falar de sua grandeza.

A falta dos seus cheiros

Cheiro de terra.

Hoje sinto falta, ontem também

Quando a paranóia se afunda em planto d’água e lagrima feito chuva da maré que enche e esvazia ao ciclo da lua.

Conheço sua força, dela você faz ciência de vida.

Escrito em 10 de junho de 2012, por Orlando Oliveira.