Tuas mentiras


Palavras vãs
Silabas entre cortadas
Assim lia a carta que mandastes
Depois de tanto me chamares AMADA

Entre as mãos
Eu lia e relia e não acreditava
Que aquele que dizia-se dono do coração
Meu tudo, meu eu já não me amava

Dobrei aquele papel
Em tantos pedacinhos que nem sei
Pensei que sempre foras fiel
E lembrei os momentos que me entreguei

Ainda que os anos
Passarem pela minha mente
Tua vóz, teu corpo, o amor
Não quero vê-lo novamente.

Maria Eduarda