na poesia
o poema
hora afasta-se
no dominio informal
de um livro como um todo..
nada é nada (em tudo),
no esquecimento anfíbio
habitante dos olhos..
há um parecer latente
um bico de nuvem
na esquina de um céu
há um protagonista
agarrado na parede da poesia,
linguagem sóbria
parece tinta sêca
sobre as unhas ao chão,
algum cuspe próspero nas palavras
mal (ditas)...
há farpas nas harpas
nas nuances de sonhos incolores.
... na poesia habita todo um passado
...milÊnios
...momentos
saudades intensas
musicas inaudiveis
para longe as lembranças...
na poesia o poema adentra
de pijama, de sussurro,
na moldura impregnada
de suores gastos
nas curvas loucas dos farrapos sobre
qualquer vestigio de realidade..
..a sensibilidade está atenta
a reciclagem das horas
que já gastaram
num relógio parado
num ciclo inacabado
quase eterno
quase( TEMPO).
o poema
hora afasta-se
no dominio informal
de um livro como um todo..
nada é nada (em tudo),
no esquecimento anfíbio
habitante dos olhos..
há um parecer latente
um bico de nuvem
na esquina de um céu
há um protagonista
agarrado na parede da poesia,
linguagem sóbria
parece tinta sêca
sobre as unhas ao chão,
algum cuspe próspero nas palavras
mal (ditas)...
há farpas nas harpas
nas nuances de sonhos incolores.
... na poesia habita todo um passado
...milÊnios
...momentos
saudades intensas
musicas inaudiveis
para longe as lembranças...
na poesia o poema adentra
de pijama, de sussurro,
na moldura impregnada
de suores gastos
nas curvas loucas dos farrapos sobre
qualquer vestigio de realidade..
..a sensibilidade está atenta
a reciclagem das horas
que já gastaram
num relógio parado
num ciclo inacabado
quase eterno
quase( TEMPO).