Muito além das guloseimas!

Cresta cesta na sexta crespa, vasta,

Na aresta besta que enseja a virgem,

Letra que resta, corta que não presta,

Arrasta a carga para o fundo da poça,

Lâmina aguda pela fresta fresca,

Aparador apagado que a paga contrasta,

Afasta a resma na sola sórdida, urra,

Cabresto no arremedo de um dito poder,

Feito linha pederasta, água salobra,

Borra que esbarra, entope a carótida,

Antítese da mesma agulha na cesta,

Testa profunda no oco crânio inchado,

Achados vilipendiados pela falsa vespa,

Creta assiste sombria à tarde, tempestade,

Sobe o olho lunar pela noite adentro,

Regozijos para o néctar que bem chega,

Outra lâmina pulsante, capa troante,

Troca a fala no que cala a lágrima,

Algoz voraz no aplique insensato,

Sobrou mais uma correndo desesperada & nua,

A janela ainda sorriu para o novo dia!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 06/02/2007
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