POESIA
A poesia que escrevo,
não tem idade,
é milenar, é atual.
A poesia que escrevo,
também não tem nome,
mas é para todas as Marias,
para os Antônios e os Josés,
é também para as Camilas e os Andrés.
Minha poesia não tem rosto,
mas tem a tua lembrança,
os teus olhos,
as tuas mãos,
tua boca,
tua cor,
teu sabor!