O FRUTO APETECIDO!

Fui colher do meu pomar

Aquela rubra maçã

Que era para te dar

Para depois saborear

Logo ao nascer…da manhã!

Era o fruto apetecido

Que tu querias comer

Pois trazias no sentido

Esse desejo escondido

Que te daria…o prazer!

Esse fruto saboroso

Que afinal é “o proibido”

Deixa-me um sabor guloso

Tenho que ser cauteloso

Às vezes…sem o ter comido!

É o fruto de Eva e de Adão

O fruto do paraíso

Se me deres a tua mão

Irás perceber então

Que me tiras…do juízo!

Quando o estiveres a trincar

Trinca-o assim levemente

Como se fosses amar

Pra depois aproveitar

Lança de novo…a semente!

E outros “noivos” após

Se irão deliciar

Porque agora somos nós

Que estando, enfim sós

Vamos nos poder…beijar!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 09/06/2012
Código do texto: T3714250
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