Ser o que eu sou

Deixa eu ser o que eu sou

Até que eu me canse de ser eu mesmo

Não julgue meus pontos fracos, nem acertos

Deixo eu acertar todos meus erros

Deixa eu cantar, nem que seja para lua

O lapís me faz alcançala com a palma da mão

Sou o dono do mundo, o dono da bola

Olhar, sonhar, sentir, voar, pena ter que viver

É tudo tão azul, e você me traz o seu vermelho

E quer mudar minha cor, pintar meu mundo

Misturar é bom, mais impor já é absurdo

Eu digo não, é que eu me vejo em distúrbios

Adoro coisas sem sentido, eu sou assim colorido

Com as cores que eu pinto

Admire o quadro exposto, em meu sorriso

Posso ser o beijo do luxo na boca do lixo

Eu improviso, pago pra ver, ao meu prazer

E se quiser, até te dou algum sentido

Mais não tente me prender, eu sou livre

Nem tente me achar, porque eu tô perdido

Anderson Gomes dos Santos
Enviado por Anderson Gomes dos Santos em 08/06/2012
Reeditado em 19/06/2012
Código do texto: T3713137