Ser o que eu sou
Deixa eu ser o que eu sou
Até que eu me canse de ser eu mesmo
Não julgue meus pontos fracos, nem acertos
Deixo eu acertar todos meus erros
Deixa eu cantar, nem que seja para lua
O lapís me faz alcançala com a palma da mão
Sou o dono do mundo, o dono da bola
Olhar, sonhar, sentir, voar, pena ter que viver
É tudo tão azul, e você me traz o seu vermelho
E quer mudar minha cor, pintar meu mundo
Misturar é bom, mais impor já é absurdo
Eu digo não, é que eu me vejo em distúrbios
Adoro coisas sem sentido, eu sou assim colorido
Com as cores que eu pinto
Admire o quadro exposto, em meu sorriso
Posso ser o beijo do luxo na boca do lixo
Eu improviso, pago pra ver, ao meu prazer
E se quiser, até te dou algum sentido
Mais não tente me prender, eu sou livre
Nem tente me achar, porque eu tô perdido