GLADIADOR
Caminho por entre os cadáveres
Dos muitos que já fui.
Por entre fragmentos de amor
E estilhaços de sonhos, caminho.
Por toda a arena há sangue,
Há lágrimas e há dor...
Por toda a arena há pedaços de mim:
Minha face jaz sob uma pedra,
Meu corpo é deleite de abutres
E meus pés eu não sei onde estão.
Por toda a arena há destroços,
Há caos e há destruição...
Há um gládio sobre a minha cabeça
E há dois olhos que me fitam...
Há um braço que brandi o gládio
E há dois olhos que me fitam...
Há o presságio da morte
E há dois olhos que me fitam...
Há o silêncio da morte
.................................................
(E há passos que se afastam...)
Caminho por entre os cadáveres
Dos muitos que já fui.
Por entre fragmentos de amor
E estilhaços de sonhos, caminho.
Por toda a arena há sangue,
Há lágrimas e há dor...
Por toda a arena há pedaços de mim:
Minha face jaz sob uma pedra,
Meu corpo é deleite de abutres
E meus pés eu não sei onde estão.
Por toda a arena há destroços,
Há caos e há destruição...
Há um gládio sobre a minha cabeça
E há dois olhos que me fitam...
Há um braço que brandi o gládio
E há dois olhos que me fitam...
Há o presságio da morte
E há dois olhos que me fitam...
Há o silêncio da morte
.................................................
(E há passos que se afastam...)