Você mora em mim

Meus instintivos impulsos

Imersos em minhas artérias,

Vascularizados, férvidos,

Nutridos pelas boas lembranças

Num exercício constante...

É parte significativa de minha história.

Uma intriga entre a razão,

Para manter vivo o amor,

A que tanto me dei...

Fui e serei, apenas um fragmento,

Incompleto, de quem tanto amo...

Que, sem nenhuma dilação,

Apenas, pode morar em mim!

Diná Fernandes

PS:

Escrito em 1980 e guardado num velho caderno sem nenhuma pretensão poética. Ontem ao faxinar as tralhas, encontrei quase apagado.Que coisa interessante!