Para um amor eterno






Eu falo da profundidade de qualquer coisa,
e você do seu importantíssimo número de pirofagia.
Aí me pede um abraço, e não sei se entendo,
ou se apenas faço o que sempre vou fazer:
mandar o tempo esperar um pouco,
e arrancar todos os males do seu coração...
seja na porrada, sob ameaça de morte
ou apenas cantando uma música que sempre canto
quando estamos há milhas de distância.
E aí quando estivermos rindo muito,
esculhambando com os pruridos alheios,
vou escrever uma poema só pra deixar claro
que o que parece apenas um vôo,
é um estado de arte abrutalhada,
que tem a inimitável faculdade de ser eterna.
EDUARDO PAIXÃO
Enviado por EDUARDO PAIXÃO em 06/06/2012
Reeditado em 06/06/2012
Código do texto: T3709763
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