Triste Existência
Nesta vida de cruas guerras
Nossa existência é um sopro na terra.
Bravos guerreiros se atiram nas batalhas
De peito aberto,como se fossem muralhas.
Sem armas,sem armadura
Só o corpo a lutar com loucura.
Pobres homens embrutecidos
Do seu trabalho o salário esquecido
São poucos os seus dias de glória
Nem sequer figuram na história
Ganham nos braços desarmados
O sustento dos filhos,por ele amparado.
É triste o viver do pobre trabalhador.
Não lhe é dado o direito,da vida sentir o sabor.
Ao cair doente se encerra,
Sua triste passagem na terra.
Com o corpo frágil e doente
Se torna mais um indigente,
Nos corredores de hospitais lotados,
Da sua doença não é tratado.
Na fraqueza que é de assustar
Morre de infecção hospitalar.
Até quando meu Deus suportar,
Tanto sofreres nesse nosso caminhar.