Se ...
Eu não perder a esperança
Continuarei a ser criança..
Brincarei naquela balança,
Segurarei a corda bem forte.
Se eu não dormir demais
Ouvirei o som dos animais
Não pisarei as tanajuras
Que encontrar nos quintais...
Se eu não deixar de cantar
Sentirei o perfume das flores
Que Jesus pisou e amou e,
Amenizarei muitas dores...
Se eu não perder meu olfato
Sentirei o cheiro do arroz no prato
Sentirei o cheiro do meu amado
Dormindo quietinho ao meu lado...
Se meu olhar não empalidecer
Verei meu homem envelhecer
Percorrei esse novo caminho
Como se ele fosse novinho...
Se eu não deixar de chorar
Não serei mais um coitado
Que esqueceu de amar
Que esqueceu de sonhar...
Se eu não deixar de sorrir
Não serei exatamente o fim
De qualquer bom porvir
Sem lábios de construir...
Se eu não deixar de amar
Escreverei,sim, meus versos
Nem deixarei meu mundo
Em grande tristeza imerso...
Se eu não deixar de ser eu mesmo
Não perderei o poder de ser inteiro
Não serei luz apagada seguindo a esmo
Arrastando-me qual lesma.
Se eu não continuar a minha escrita
Não terei estrada enfeitada de estrelas
Iluminada pelo sol da Vida
Que entra pela minha janela...
Se eu não continuar sem desistir de nada
Não serei, digno do firmamento olhar
Não plantarei meus beijos no altar da Vida
Com nítida crença de ser muito amada...
Eu não perder a esperança
Continuarei a ser criança..
Brincarei naquela balança,
Segurarei a corda bem forte.
Se eu não dormir demais
Ouvirei o som dos animais
Não pisarei as tanajuras
Que encontrar nos quintais...
Se eu não deixar de cantar
Sentirei o perfume das flores
Que Jesus pisou e amou e,
Amenizarei muitas dores...
Se eu não perder meu olfato
Sentirei o cheiro do arroz no prato
Sentirei o cheiro do meu amado
Dormindo quietinho ao meu lado...
Se meu olhar não empalidecer
Verei meu homem envelhecer
Percorrei esse novo caminho
Como se ele fosse novinho...
Se eu não deixar de chorar
Não serei mais um coitado
Que esqueceu de amar
Que esqueceu de sonhar...
Se eu não deixar de sorrir
Não serei exatamente o fim
De qualquer bom porvir
Sem lábios de construir...
Se eu não deixar de amar
Escreverei,sim, meus versos
Nem deixarei meu mundo
Em grande tristeza imerso...
Se eu não deixar de ser eu mesmo
Não perderei o poder de ser inteiro
Não serei luz apagada seguindo a esmo
Arrastando-me qual lesma.
Se eu não continuar a minha escrita
Não terei estrada enfeitada de estrelas
Iluminada pelo sol da Vida
Que entra pela minha janela...
Se eu não continuar sem desistir de nada
Não serei, digno do firmamento olhar
Não plantarei meus beijos no altar da Vida
Com nítida crença de ser muito amada...