Os pirilampos não tecem as madrugadas

Originam-se os pirilampos

Nas retinas da poesia

Os pirilampos não tecem as madrugadas

Mas iluminam os cantos

Os becos

Os telhados cansados

Os perdidos na noite

Os cais em solidão

Os olhos da rapariga

Os do rufião

Quando vem a inaugural luz da manhã

Os pirilampos retornam

À casa materna

taniameneses
Enviado por taniameneses em 06/06/2012
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