NÔMADE

NÔMADE

Minha alma vagueia

Num sem fim de horizontes planos

A carne naufraga

Quando falta a luz d”alma

Imagino-me

Em um andar nu na praia

Como nômade perdido e cansado

Pássaro com voo limitado

Proibido de dirigir meus sonhos

Com impotência irrigada de lagrimas

Sinto-me um duende em sonhos surreal

Cheio de lembranças, mas com pane ao decifrar

Desvanecendo aos poucos

Um grito retido na boca adormecida

Como um cachorro loco meu coração bate

Um querubim com asa quebrada e a alma naufragada

(Orides Siqueira)

Orides Siqueira
Enviado por Orides Siqueira em 06/06/2012
Código do texto: T3708621