NÔMADE
NÔMADE
Minha alma vagueia
Num sem fim de horizontes planos
A carne naufraga
Quando falta a luz d”alma
Imagino-me
Em um andar nu na praia
Como nômade perdido e cansado
Pássaro com voo limitado
Proibido de dirigir meus sonhos
Com impotência irrigada de lagrimas
Sinto-me um duende em sonhos surreal
Cheio de lembranças, mas com pane ao decifrar
Desvanecendo aos poucos
Um grito retido na boca adormecida
Como um cachorro loco meu coração bate
Um querubim com asa quebrada e a alma naufragada
(Orides Siqueira)