Versos bálsamo

Versos Bálsamo

Os dias não tem sido iguais

Perplexamente tem sido diferentes

Que perplexo estou, perante os dias...

Dias de preguiça e dias de exaustão!

Não sei qual desses dias gosto mais,

Nem sei qual me completa.

Se o ócio ou a responsabilidade...

Chego a conclusão que os dois me completam,

Feito gelo, tornando-se água.

Sou uma torneira pingando quando ocioso

E uma ducha aberta, quando responsável.

Eu queria ter mais dias de preguiça

E não me preocupar com nada...

Ficar alheio a tudo e a todos.

Introspectar-me e ficar esquisito!

Não tomar banho, não comer, não beber água.

Três coisas necessárias para continuar vivendo

Estando de bem com a vida.

E na verdade, não sei o que quero agora,

Se curto o meu lado claro ou escuro.

Me sinto numa estrada, onde no trevo, não há ninguém...

Nem canto de pássaros, ouço!

Nem posso ver céus nem estrelas!

O dia está nublado! Amanhecido...

Dormi cedo e acordei na madrugada,

Para escrever e afastar fantasmas

Com versos bálsamo, alimento da minh'alma.

Tony Bahia

"Bálsamos da alma"

Nina Costa.

Priscando para os lados, incertos

Sem rumo certo

Meus sonhos alados

Unicórnios saltadores

Escapolem de mim pelas madrugadas

Na calada da noite

Quando os segredos mais gritantes

Não deixam dormir

Se acompanham de insônia

As noites são todas iguais.

No telhado a chuva dá seus sinais

O vento arranha seus galhos nas janelas.

O escuro da noite:

Meu céu negro e meu açoite

E o amanhecer

Quem sabe traga mais

Que a simples luz de um novo dia?

Traga o bálsamo para minha alma

Minha esperada alegria...

Não sei ao certo se me aqueço entre os lençóis

Se ouço Djavan ou Legião Urbana

Só sei que o vento do meu litoral

Afastou o oceano dos meus sonhos...

A rede, a sede, o sono...

A sua voz para dizer

"palavras de liquidificador" em meu ouvidos

Alados se foram afora,

Cavalgando pela madrugada.

O bálsamo da alma desliza pelas minhas mãos

E molham as teclas

Encharcam em poças de versos

São lágrimas de poesia

Suores do labor poético

Ou do frêmito de amor às margens do poema...

Alegria, minha pequena

Vem dormir comigo

Pra que meus olhos não mostrem manchas roxas

A falta que você me faz...

Volte alada para mim...

...........Interação de Nina Costa! Obrigado Nina, tony............

Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 06/06/2012
Reeditado em 10/06/2012
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