CANTO 13
Abre-me teu braços amplidão, e com as mãos poderosas do teu infinito, quebra as barras da prisão, que me estreita no quarto escuro da solidão.
Entra no meu coração, amplitude da vida, liberta minha existência das cadeias que fazem de mim o mais desprezível grilheta.
Deixe-me voar contigo, no teu corcel alado, e, com as promessas da ventura, acende na minha alma a débil candeia luminosa da esperança.
Despedaça, amplitude, as fortes correntes que me detêm, no presídio infecto da desesperança, e deixe-me correr contigo nas estradas amplas do teu infinito, cantando hosanas à liberdade