Coisas Assim, Humanas...
 
 
Embora salive faminto
E o tremor de todo o corpo
Contraponha-se ao rijo desejo...
Quero não te querer
Porque não devo!
 
Reluto, resisto
Vou à minha própria razão
Retalho-me, desseco-me
E eis que habitas meu DNA...
Coisa assim independe de mim!
 
Talvez por isso
Vejo-te sem que estejas
Sinto-te e acabo vencido:
Devoro-te em mim, sem ti...
E a paz não vem, não tem!
 
Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 05/06/2012
Código do texto: T3707646
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