PIRATARIA
Cansada de quebrantos uma flor morria
Para ressurgir a luz que veio de repente
Iluminar enfim em mim uma poesia
Que pelo mar dos sonhos vaga lentamente.
Por crer que em mar nenhum vence a pirataria
A ela o meu silêncio eu quis deixar levar
De perder os seus versos, riscos não temia,
Seus versos mão nenhuma poderá roubar!
Nos braços de Netuno será bem guardado
Todo e qualquer poema que aquele clarão
Ao mesmo mar, entrega para ser levado
Ou quem sabe, à deriva vir a ser canção.
De todo coração ferido de tristeza
Há de brilhlar o raio de luz que replica
Relâmpago sensívsel de uma chama acesa
Que ao ser indiferente nada significa.
Asseclas da gnância não terão garganta,
Para a canção sincera que se faz tão linda,
Pirata morrerá quem roubar o que se encanta,
Nas trevas procurando a mesma luz ainda.