PIRATARIA

Cansada de quebrantos uma flor morria

Para ressurgir a luz que veio de repente

Iluminar enfim em mim uma poesia

Que pelo mar dos sonhos vaga lentamente.

Por crer que em mar nenhum vence a pirataria

A ela o meu silêncio eu quis deixar levar

De perder os seus versos, riscos não temia,

Seus versos mão nenhuma poderá roubar!

Nos braços de Netuno será bem guardado

Todo e qualquer poema que aquele clarão

Ao mesmo mar, entrega para ser levado

Ou quem sabe, à deriva vir a ser canção.

De todo coração ferido de tristeza

Há de brilhlar o raio de luz que replica

Relâmpago sensívsel de uma chama acesa

Que ao ser indiferente nada significa.

Asseclas da gnância não terão garganta,

Para a canção sincera que se faz tão linda,

Pirata morrerá quem roubar o que se encanta,

Nas trevas procurando a mesma luz ainda.

João Correia
Enviado por João Correia em 05/06/2012
Reeditado em 05/06/2012
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