NASCEU O POEMA

De letras se faz a sílaba,

Com sílabas, a palavra,

Das palavras, o poema,

Que eu amo e o poeta lavra.

Surge o verso devagar...

Assim roda a margarida,

De manhã até à tarde

P'lo Sol vivo, atraída.

Terna, a alma inspirou

O seu primeiro sentir,

Depois, é sobre o papel

A pena deixar seguir.

Breve raiará a estrofe

De versos apetecidos.

A rima será cuidada

Mesmo a eito aparecidos.

Atrás de uma, outra virá,

Promessa de bem querer,

A louvar todas as graças

Para nunca as esquecer.

E o poema fluirá

Enquanto ao toque da lira

Pelo sentir do poeta,

A sua alma se inspira.

Maria da Fonseca
Enviado por Maria da Fonseca em 05/06/2012
Código do texto: T3706612