A Chuva e a Solidão

Do céu caem os prantos,

Lavando a tristeza dos cantos,

Mas silenciosa de canto,

Vive a solidão.

De olhos tristonhos,

Perdidos na silhueta da chuva,

Buscando um olhar,

Que a faça sorrir.

Pobre solidão,

Vive em busca de um outro ser,

Que a liberte desta triste realidade,

De ser uma ilha, de não conhecer o sabor da felicidade.

Olhando a chuva,

Entorpecendo-se com a saudade,

Vê sua própria face,

Se desmanchando nas poças d'água.

Talvez o riso,

Nunca visite sua face,

Mas pelo menos a chuva a visitará sempre que puder,

Para mostrar que sempre terá uma companhia,

Nem que seja sua própria face,

Refletida na água.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 04/06/2012
Código do texto: T3705300
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