Faço.
Arrumar as flores no vaso da vida,
Sobre a toalha rendada da ilusão
Nesse dia nublado,
É o que faço hoje...
A tarde chegou um tanto escurecida
Como que coberta pela fuligem do tempo
Esvazio a gaveta do sentimento
Esvazio-me de mim...
Choro a morte de estrelas que ainda cintilam
No céu de uma ilusão, a ilusão de sonhos
Choro por mim,por ti.
Choro pelo porvir...
O que será dos sonhos que morrem sem viver?
E da vida sem sonhar,desse fenecer?
O que será do amor,da vida a sós?
O que será de mim?
Coloco sobre a mesa a taça
Despejo o vinho,
Sinto o cheiro,o gosto,
Afogo algum desgosto e ressurjo em mim.