Amor de perdição
Vai ser um tal de se largar
De se esbaldar
Aquilo será uma espécie de Pasárgada
Vai ser um tal de soltar os pinos
De ouvir tocar os sinos
De perder as estribeiras das horas
De se embrenhar nos jardins
De conhecer os limites dos confins
De fazer ouvidos de torpor aos conselhos
De sair com o mercador de Veneza
E mandar o mundo nas ostras se lixar
E catar escaravelhos