Até o fim...
Horas de paz
Benditas de silêncio
Em que me entrego
A todas as emoções guardadas...
Companheiras de solidão inevitável
Deitadas sobre tantos papéis
Talvez afagados
Na véspera por outras mãos...
Talvez lidas
Por olhos com o mesmo drama
Entre compreensão
E estranheza por revelar saudade viva...
Cantar o amor enquanto houver vida
Talvez além...noutro despertar também...
Que,embora grandes dores
E pequenas tristezas
Repartam alegrias e sonhos
Elas sempre...Sempre cicatrizam.