Saudades de um tempo...
 
 
Quantas saudades eu tenho
Dos factos que nunca vi;
Quantas saudades eu tenho
Dos factos que já vivi!
 
Quanta tristeza, quanta alegria
Na magia do meu pensamento,
Recurso profundo e humilde,
Recato à voz do sentimento.
 
Quantos espinhos eu tenho
Cravados no coração:
São as torturas, doendo,
De gente sem coração!
 
Quanta nostalgia no meu querer!
A perfeição digna e real:
Digna do ser, que assim sendo
Humano, fraco, é banal!
 
Quanta a ausadia de um sonho
(Ver a Terra um jardim perfumado),
Se o perfil animal Homem
É Humano e não Humanizado!
 
Diana Enriquez 






Michel Sardou & Garou -La rivière de notre enfance 


 
Brisa Solitaria
Enviado por Brisa Solitaria em 01/06/2012
Código do texto: T3700285
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