Retorno

Do alto da colina,

Sobre o despertar

Feito de dor,

O jovem vê

Que a cidade

Do descampado é muito

Grande,

Que aquilo que era,

Está sem nome,

Que a beleza esfria

Com a passagem

Do tempo...

E que sentado

A sua beira de caminho

Os viajantes cumprimentam

Tocam continências

E lhes joga pobres

Adeus derrotados...

O jovem que sabe,

Que já fez o caminho

Dos homens sem

Território, brinca

Com as pequenas

Pedras que lhe compõe

A esperança....

De embornal no pescoço

Carregado de segredos,

Volta pra casa, vai

Abraçar os homens

Que lhe amaram!

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 01/06/2012
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