Retorno
Do alto da colina,
Sobre o despertar
Feito de dor,
O jovem vê
Que a cidade
Do descampado é muito
Grande,
Que aquilo que era,
Está sem nome,
Que a beleza esfria
Com a passagem
Do tempo...
E que sentado
A sua beira de caminho
Os viajantes cumprimentam
Tocam continências
E lhes joga pobres
Adeus derrotados...
O jovem que sabe,
Que já fez o caminho
Dos homens sem
Território, brinca
Com as pequenas
Pedras que lhe compõe
A esperança....
De embornal no pescoço
Carregado de segredos,
Volta pra casa, vai
Abraçar os homens
Que lhe amaram!