Filho Querido!
No ano trinta e oito, a beleza evoluiu
No dia quinze de agosto, adimirou todo
O Brasil, o Estevão foi nascendo e a
Mamãe já foi dizendo, mais bonito não
Se viu.
Me criei analfabeto, meus pais não foi
Culpado, duas semanas de colégio me
Levaram amarrado.
Não terminei o ABC, e a professora sem
Saber ensinou foi tudo errado.
Fui um péssimo lavrador
Muitos anos fui vaqueiro
Trabalhei de caraça
E também caminhoneiro
Criei os filhos com fome
Sempre zelando no nome
Sem trocar pelo dinheiro.