aventuras
o sal das tuas lágrimas
amargam meus lábios
que sábios
matam a sede de ti
nossos corpos em chamas
se fundem carentes
entre veus
entre cobertas
entre si
refugiados na cama
desesperados
com as portas dos sonhos
entreabertas
auguram o fim
e por medo
se entregam
em suas aventuras
do amanhecer do dia
desde bem cedo
a calmaria plena
da noite escura
frertam todo tempo
com a fantasia
interpretam o momento
vão a fundo na poesia
pena não saberem simplesmente
se eternizar