Delirios
Acordei assim no meio da noite
Com uma imagem em minha cabeça
Mais precisamente em meu subconsciente
Não que ela me preocupe, mas...
Ela mexeu demasiadamente com meu emocional
Sinto que meu coração descompassou
E minha respiração acelerou
Ela veio e roubou a minha paz
E agora me faz andar sem rumo
Por caminhos antes bastante conhecidos por mim
Que imagem é essa que vem como sombra?
E que me acompanha em dia de luz
E me faz divagar pelos labirintos de minha mente
Sem encontrar uma saída condizente
Paro para um breve descanso
Mas a mente rebelde se nega a parar
E instiga meu corpo já cansado e surrado
Bem que ele tenta resistir aos seus impulsos
Mas é inútil logo ele é subjulgado
E volta ao caminho tortuoso
Não há parada... Não há recuo
Ah! Mente indigente que agora me exaspera
Qual a razão de me provocares tanto?
Ao ponto de dar-me seu silencio
Digas de quem é a imagem em sombras
Que veio me acordar e agora me afrontar?
Não aflijas meu pobre coração com suas maldades
Ah! Traiçoeira... Agora que me levanto para atendê-la
Você se silencia em seus mimos feito criança
E me negas a minha resposta de direito
Tolo eu que fui acompanhar os teus caprichos
Agora estou aqui acordado e intrigado
Aflito... Inquieto... Perdido...
Naquela imagem em que me jogou
Não me deixas outra opção
A se não voltar ao meu sono... Meu refugio
Refugio das tuas loucuras insanas
Ainda contrariado por não ter as respostas
Ainda sim eu vou
Vou mas sem me despedir de você
Ingrata que me tira a paz e me desalinha
E me faz franzir o cenho em pensamento
E quanto imagem por ti me dada
Ela vagueara pelos espaços vazios
E desconhecidos do meu corpo
Logo ela deixara de ser a sombra que me atormenta
E se transfigurara em forma presente
Sei esperar e tenho paciência
E você me acorde novamente
Apenas quando ela se fizer presente