PÓS-GUERRA
Eu pinto a poesia
Em sinuosas ondulações
Entremeados aos alçapões
Vias de arpões
Sintetizadores da volúpia volátil
Que qualifica e quantifica
Aqueles sorrisos imprecisos
Aqueles olhares inexatos
Aqueles semblantes cadafalsos
Que de maneira tragicômica
E até meio econômica
Inverte os polos
Abstraem os colos
Inviabiliza os solos
E nesse louco embate
Quem sai ferido/machucado
Quem sai morto/acamado
Ou quem não sai de jeito nenhum
Descobre que o pior de todas as guerras
Não é o sangue que fica na terra
E sim as escaras da alma que são eternas.
Eu pinto a poesia
Em sinuosas ondulações
Entremeados aos alçapões
Vias de arpões
Sintetizadores da volúpia volátil
Que qualifica e quantifica
Aqueles sorrisos imprecisos
Aqueles olhares inexatos
Aqueles semblantes cadafalsos
Que de maneira tragicômica
E até meio econômica
Inverte os polos
Abstraem os colos
Inviabiliza os solos
E nesse louco embate
Quem sai ferido/machucado
Quem sai morto/acamado
Ou quem não sai de jeito nenhum
Descobre que o pior de todas as guerras
Não é o sangue que fica na terra
E sim as escaras da alma que são eternas.