NOITE SINISTRA

Na noite sinistra...bebo o fel dos meus versos.

Noite sinistra e má;

Imensa noite escura.

No horror das trevas mudas,

O silêncio pungente.

O silêncio pesado

Torna-se mais profundo.

O frio olhar do mundo

Vê tudo, sem espanto.

Num tom lúgubre e rouco

Os corvos crocitavam;

Carniças farejavam...

Carniças execráveis.

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E a Lua ensanguentada,

Tão triste a soluçar,

Começa a declamar

Os salmos d'agonia!

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angelk
Enviado por angelk em 29/05/2012
Reeditado em 05/04/2013
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