Ofertório
Ofertório P
Vem, meu menino gigante
Aceita minh’alma anã
Estou frágil neste instante.
Por me querer tua maçã...
É este meu lado avesso
Que eu tão bem escondia
Na máscara que sempre teço
Dia e noite, noite e dia...
Se mostrou tão de repente
Sem limites, sem censuras.
Meu Deus, eu quero somente
Que neste meu corpo quente
O moço sinta a ternura
De minha alma envolvente.
A alma inda é pura
Mesmo num corpo doente...