Avesso
nu
vago por ruas desertas
procuro uma veste
com uma das mãos
tapo os olhos
com a outra... rogo ao meu deus
não há roupa que me sirva
nem pele que me esquente
o frio que sopra, vem do norte
tento me aceitar
como manda o figurino:
a moda me pega sempre desprevenido