Tormenta

Na dor, não espero muito, só o tormento a me sufocar;

Do vazio, o delírio da insanidade a me atormentar;

Do vento lá for, a brisa da memória a deixe levar;

Do sol que brilha, a luminosidade dos meus passos a vagar;

Da chuva que cai, espero a fecundidade da esperança a brotar;

Do meu amor, a intensa saudade a me provocar;

Da minha razão a espera do juízo a me deixar vagar.

Edeneide Xavier
Enviado por Edeneide Xavier em 29/05/2012
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