És cara velho
É preciso caminhar torto,
Quem endireita a estrada é o pé.
A fé enfeita a alma,
E quem alimenta a paz é o corpo.
Do vinho, que foi uva no cacho,
Espera-se envelhecer para ficar saboroso.
Quando olhares o rio, lembre-se que ele já foi riacho,
E que todo poder emana do povo,
E que quando o povo tem poder,
Diacho!
O velho desatina querendo fingir que é novo.