Novos & velhos, estigmas & luzes!

Agruras contínuas, picadinhos & farofas,

Se procurar o filé, está em algum lugar,

Bate & volta, na torre da vigia, sobre velas,

Incensos lapidam achados na pedra lascada,

Puxam a sardinha cada um para seu lado,

Crendo que só eles estão certos, erram feio,

Cada nota juntada vale mais que o tesouro,

Estragos & vandalismos intelectuais só apavoram,

Depois, não adianta ficar fazendo libações,

A natureza torna a se vingar com mais veemência,

O olhar é para dentro, o pensar é para fora,

Na inversão, tudo se compara, tudo se junta,

Lá & acolá, vem da mesma instância, com variantes,

Cada um interpreta, o bel-prazer que bem lhe cabe,

Falta rever o olhar, tal como o pensar, unir & reunir,

Da mesma forma que se separaram, vão se juntar,

Está tudo bem debaixo dos olhos, basta querer,

Falsear para malograr, a lugar nenhum leva,

Apenas estica o que de certo se mostrará

Mais cedo ou mais tarde, mas será visto,

Cada passagem leva para um novo conhecer,

Nada escapando daquilo que o mar há de retomar,

Diferenças devem ser apagadas, assim como o pavio,

O saber é para somar, não para dissimular-se,

Ou mesmo para ser retido ou alienado,

O olhar tem que ser claro, sem distinção...

Aquilo que foi ainda será aquilo que virá...

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 04/02/2007
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