Novos & velhos, estigmas & luzes!
Agruras contínuas, picadinhos & farofas,
Se procurar o filé, está em algum lugar,
Bate & volta, na torre da vigia, sobre velas,
Incensos lapidam achados na pedra lascada,
Puxam a sardinha cada um para seu lado,
Crendo que só eles estão certos, erram feio,
Cada nota juntada vale mais que o tesouro,
Estragos & vandalismos intelectuais só apavoram,
Depois, não adianta ficar fazendo libações,
A natureza torna a se vingar com mais veemência,
O olhar é para dentro, o pensar é para fora,
Na inversão, tudo se compara, tudo se junta,
Lá & acolá, vem da mesma instância, com variantes,
Cada um interpreta, o bel-prazer que bem lhe cabe,
Falta rever o olhar, tal como o pensar, unir & reunir,
Da mesma forma que se separaram, vão se juntar,
Está tudo bem debaixo dos olhos, basta querer,
Falsear para malograr, a lugar nenhum leva,
Apenas estica o que de certo se mostrará
Mais cedo ou mais tarde, mas será visto,
Cada passagem leva para um novo conhecer,
Nada escapando daquilo que o mar há de retomar,
Diferenças devem ser apagadas, assim como o pavio,
O saber é para somar, não para dissimular-se,
Ou mesmo para ser retido ou alienado,
O olhar tem que ser claro, sem distinção...
Aquilo que foi ainda será aquilo que virá...
Peixão89