Face negra
Mostra tua face insensível.
Diga, mulher, que és invencível.
Barreira garnde e indestrutível,
mas desaparece, invisível.
O fogo dos teus olhos que queimam
todos seus fiéis inimigos e teimam
na vitória da tua crua incredulidade.
Tuas armas nos outros derramam,
para entrar no contraste
de tua piedade a quem todos clamam.
Venha olhos negros, seduzam-me,
usa-te dos teus artifícios vigarista
e mata-me com teu breve sorriso.
O campo de batalha já rubro,
dos restos que o deixam sujo,
a aclamada piedade revigora
em olhos que agora são claros-
teu sorriso, teu beijo, teu abraço
revive-me em teus afagos.