Confluência

Sua presença é sentida

Deixo que o pensamento me leve

Voando livre até você

Não há ponto de chegada ou de partida

Na verdade, o vôo é breve

O suficiente apenas para me deter...

Sua presença ronda meu espaço

Acompanhando meu cotidiano

Como uma brisa, que se espalha, enfim

Entre nós, o aconchego de uma abraço

Aproxima-nos, sem mostrar-se leviano

E o traz direto para mim

Linhas perpendiculares,

Ângulos e co-senos irrisórios

Parabolizam sem explicação

Há mistérios seculares

Em arranjos permanentes e provisórios

Constituindo uma amarração

Estradas, atalhos, veredas

Pinguelas bem esquisitas

Trilhas serpenteadas

Nossas almas se encontram em alamedas

Que permitem, junto ao mar de mariquitas

Permanecerem silenciosas e entrelaçadas.

Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 22/07/2005
Código do texto: T36893