Confluência
Sua presença é sentida
Deixo que o pensamento me leve
Voando livre até você
Não há ponto de chegada ou de partida
Na verdade, o vôo é breve
O suficiente apenas para me deter...
Sua presença ronda meu espaço
Acompanhando meu cotidiano
Como uma brisa, que se espalha, enfim
Entre nós, o aconchego de uma abraço
Aproxima-nos, sem mostrar-se leviano
E o traz direto para mim
Linhas perpendiculares,
Ângulos e co-senos irrisórios
Parabolizam sem explicação
Há mistérios seculares
Em arranjos permanentes e provisórios
Constituindo uma amarração
Estradas, atalhos, veredas
Pinguelas bem esquisitas
Trilhas serpenteadas
Nossas almas se encontram em alamedas
Que permitem, junto ao mar de mariquitas
Permanecerem silenciosas e entrelaçadas.
Priscila de Loureiro Coelho
Consultora de Desenvolvimento de Pessoas