RUN, RUN, RUN!

Não,

Não

Somos aquilo que o mundo esperava meu amor!

Não queremos ou pouco nos lixamos!

Recusamos-nos, nós enfrentamos...

Queremos ser nós mesmos!

Vamos juntos... Sem medos, sem sustos,

Com a mascara de descaso

Protegendo nossos sorrisos sensíveis

Vamos cuspir, vamos vomitar!

Navegamos incertos e contra todos os ventos!

Alimentando-nos de nossos tormentos!

Bebemos nossos lamentos!

Vamos, vamos!

Com nosso prazer sem preço!

Com nosso preço de dor...

Com nossa rebeldia sem rancor!

Com nossa compreensão do amor!

Vamos! Vamos meu amor!

Rumo ao que flui!

Todos eles são apenas maus...

E nós os amamos como não podem suportar!

Como não podem compreender.

Vamos! Vamos meu amor! Vamos rumo ao nada

Ao nada que nos preenche!

Que nos leva a viver tudo novamente...

Como renascer ou se lembrar do futuro.

Temos tudo que nos aproxima,

Que nos chama e nos inflama,

Não sejamos indecentes, não nos daremos ao luxo!

Não ao luxo de nos enquadrar,

Pois assim estará perdido nosso brilho!

Aquele obscuro como o sorriso da noite...

Stranger, we are stranger my sweet baby! Stranger!

Somos mais e tão quanto todos e nenhum.

Somos e nos vemos!

Renegar, enfrentar, denegrir e insultar

Para repousarmos protegidos.

Armados com nossa expressão,

Lutando contra o vazio que nos cerca!

Já estava assim quando chegamos!

Mas não nos calamos!

E o amor poluído por obrigação

Ronda os entes queridos

E sitiam todas as nossas cidades!

Seremos nós os loucos?

Os poetas?

Seremos nós, realmente, os malditos?

Estamos protegidos entre nós e por nossos amigos!

Pelos que inspiramos!

Leonardo MirandaAlves
Enviado por Leonardo MirandaAlves em 26/05/2012
Reeditado em 26/05/2012
Código do texto: T3688874
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