MANDO MEU RECADO
Estou aqui no quarto calado,
No peito uma dor um corte
Na mão, seguro a minha arma
Caneta que rabisca um poema pra morte
Tristeza apaga o sonho de um poeta
A vida não apaga os desgostos, não concerta
To aqui procurando uma resposta
Pra quê tanta ganância se não se leva nada?
O mais importante é o amor e o respeito que fica
O tempo passa a mente deveria estar evoluindo
O que vejo são homens sem coração regredindo
Quer levar vantagem deseja o meu fim
Fez nascer o ódio e a revolta em mim
Você se julga esperto mas não passa de um otário
Não demora vai dormir num caixão lacrado
A vida é loka merece respeito
Quem vacila sobe cedo
Na rua tem que respeitar os mandamentos
Tudo tem sua hora e seu momento
To na tua espera na quebrada ou no inferno
O poeta não morreu apenas ta calado
A pena escreveu o recado já foi dado
Luiz Carlos Rodrigues dos Santos