MANDO MEU RECADO

Estou aqui no quarto calado,

No peito uma dor um corte

Na mão, seguro a minha arma

Caneta que rabisca um poema pra morte

Tristeza apaga o sonho de um poeta

A vida não apaga os desgostos, não concerta

To aqui procurando uma resposta

Pra quê tanta ganância se não se leva nada?

O mais importante é o amor e o respeito que fica

O tempo passa a mente deveria estar evoluindo

O que vejo são homens sem coração regredindo

Quer levar vantagem deseja o meu fim

Fez nascer o ódio e a revolta em mim

Você se julga esperto mas não passa de um otário

Não demora vai dormir num caixão lacrado

A vida é loka merece respeito

Quem vacila sobe cedo

Na rua tem que respeitar os mandamentos

Tudo tem sua hora e seu momento

To na tua espera na quebrada ou no inferno

O poeta não morreu apenas ta calado

A pena escreveu o recado já foi dado

Luiz Carlos Rodrigues dos Santos

Luiz Carlos Santos
Enviado por Luiz Carlos Santos em 25/05/2012
Código do texto: T3687617
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