a noção adentra as almas das poesias
a própria essência em ruptura
qualquer forma é uma forma de coexistir
num passar , rompendo todas as regras
de todas as leis mecânicas,
com seguimentos  desgastados
alguns assuntos  aproveitam-se
para alastrar qualquer desastre
no sonho..

num azul desmantelado
num pote de  cereja
numa compota comportada
o agora esta fora de hora
tem que ser já...
na boca, intranquilos bocejos
um pecar
o mais distante erguer
do desespero de sobreviver,
no silencio  há perdão
todo dia um tesouro   acaba perdido
durante tanto tempo escondido
na argamassa dos misterios
e o poeta percebe
o sensivel olhar
para o mundo
pintando qualquer coisa que seja pálpavel
o impalpavel  joga figurinhas
sobre a mesa do último gole,
extamente como um bilhete rasgado
atirado  na água
é, esse pode ser um inferno
recem nascido.
fundindo  almas
berrando poetas
chorando pedras
fazendo  mapas
dos caminhos  ja tao  repassados...
numa pincelada  de tinta harmônica
da argamassa ajeitando  as paredes
dentro do interior de cada um....


 
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olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 25/05/2012
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3686788
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